A WEG (WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 1,69 bilhão no 4T24, queda de 2,9% na base anual, apesar do aumento de 26,4% na receita e 30,5% no EBITDA. A empresa também anunciou dividendos de R$ 1,27 bilhão, com pagamento em 12 de março de 2025. Diante desse cenário, a análise técnica da ação é essencial para identificar oportunidades no mercado.
As ações da WEG (WEGE3) sofreram uma forte queda na última sessão, rompendo a faixa de suporte que sustentava seu movimento lateral desde o ano passado. Com isso, o ativo agora negocia abaixo das médias móveis no gráfico semanal, abrindo espaço para novas quedas caso perca os próximos suportes.
Para retomar um fluxo de alta, será necessário o retorno do volume comprador, inicialmente superando a região das médias e, posteriormente, mirando o topo histórico em R$ 59,76. Até o momento, fevereiro registra uma queda acumulada de 13,06%, com o papel cotado a R$ 47,85. No ano, a desvalorização já chega a 9,32%.
Para entender até onde o preço das ações da WEG podem ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica da WEG:
No gráfico diário, WEGE3 consolidava um movimento lateral desde agosto de 2024, mas perdeu esse suporte na última sessão, registrando um forte candle de baixa de 8,68%, fechando a R$ 47,85. Esse rompimento elevou a volatilidade e afastou significativamente o ativo das médias móveis, abrindo espaço para uma reação compradora no curto prazo.
O IFR (14) no diário está em 31,10, também próximo da zona de sobrevenda, o que aumenta a chance de um repique. Entretanto, o papel segue em tendência de baixa e precisará sustentar níveis acima de R$ 47,72/45,44 para evitar novas perdas. Se essa faixa for rompida, os próximos suportes estão em R$ 44,20/41,50, podendo estender a desvalorização para R$ 39,70/36,65.
Para que o papel retome com movimento positivo, será necessário superar as médias móveis de 200 períodos nos R$ 50,49 e as médias de 9 e 21 períodos nos R$ 51,64/R$ 53,20. Caso avance além desse patamar, os próximos alvos ficam em R$ 56,70/57,90, com alvo no topo histórico na faixa de R$ 59,76.
Diante desse cenário, o investidor deve monitorar o comportamento do papel nos próximos pregões, avaliando se a recente queda representa uma oportunidade de compra ou a continuidade do movimento de baixa.
Análise de médio prazo:
No gráfico semanal, a WEG vinha operando dentro de uma lateralização desde 2024, tendo renovado seu topo histórico no final do ano passado, em R$ 59,76. A recente pressão vendedora levou o ativo para baixo das médias móveis, aumentando a possibilidade de continuidade do movimento de baixa. No entanto, dado o afastamento das médias, um repique comprador pode ocorrer nos próximos dias.
Para que o papel retome um viés positivo, será necessário superar as resistências em R$ 50,00 e R$ 51,50/52,95. Caso avance além desse patamar, os próximos alvos ficam em R$ 54,29/57,90, com projeções mais longas em R$ 61,90 e R$ 65,25.
Por outro lado, se o fluxo vendedor se intensificar, o ativo pode romper o suporte em R$ 47,45/44,20, ampliando as perdas para R$ 41,25, com suporte mais forte na média de 200 períodos, próximo a R$ 37,35. Em cenários mais pessimistas, a queda pode se estender até R$ 32,00/30,00.
O IFR (14) no semanal encontra-se em 38,79, próximo da região de sobrevenda, o que reforça a possibilidade de um repique no curto prazo.
Suportes e resistências da WEGE3:
Suportes:
- R$ 47,45 / R$ 44,20 → Região imediata de suporte; rompimento pode intensificar a queda
- R$ 41,25 → Próximo suporte relevante abaixo de R$ 44,20
- R$ 37,35 → Média móvel de 200 períodos no gráfico semanal, suporte importante de longo prazo
- R$ 32,00 / R$ 30,00 → Alvos mais pessimistas em caso de forte movimento de baixa
Resistências:
- R$ 50,00 → Primeiro nível a ser recuperado para sinalizar força compradora
- R$ 51,50 / R$ 52,95 → Região chave; rompimento pode indicar retomada de alta
- R$ 54,29 / R$ 57,90 → Resistência intermediária antes do topo histórico
- R$ 59,76 → Topo histórico e grande barreira psicológica para os compradores
- R$ 61,90 / R$ 65,25 → Alvos mais longos em caso de recuperação forte
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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