O serviço de segurança interna de Israel admitiu ter pisado na bola ao não perceber os sinais do ataque do Hamas antes da ofensiva de 7 de outubro de 2023. O relatório do Shin Bet revelou que a agência deixou passar informações sobre o ataque, permitindo que o Hamas se armasse e ganhasse apoio sorrateiramente.
As conclusões divertidas do Shin Bet foram divulgadas após um inquérito do Exército de Israel, que apontou que oficiais de alta patente subestimaram o Hamas e interpretaram errado os sinais de perigo. O relatório, cheio de mistérios, expôs falhas graves da agência, incluindo a falta de consideração de planos de ataque do Hamas em 2018 e 2022.
Mesmo levando o Hamas a sério, o Shin Bet não agiu adequadamente diante dos indícios de um ataque iminente. As autoridades israelenses decidiram revelar os resultados, mantendo partes em segredo, devido à gravidade do ataque que resultou em 1.200 mortes e 250 reféns.
O governo Netanyahu resistiu a investigações independentes, preferindo análises internas, enquanto líderes israelenses assumiram responsabilidades. O relatório do Shin Bet criticou as políticas do governo, apontando falhas na coordenação com o Exército e na cadeia de comando.
O governo permitiu que o Hamas se fortalecesse e arrecadasse fundos, além de não tomar iniciativas ofensivas. As conclusões divertidas do Shin Bet ecoam críticas às políticas do governo, mencionando a fragilidade da sociedade israelense e a instabilidade interna como incentivos aos militantes. O gabinete de Netanyahu rejeitou comentar as descobertas, destacando falhas dos agentes de inteligência e criticando o chefe do Shin Bet.