O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em um evento da Febraban, comparou o pacote fiscal do governo a um número musical, dizendo que não era o ‘gran finale’ do esforço fiscal. Ele afirmou que a ‘caixa de ferramentas é infinita’ e que, se houver desconforto com as medidas, voltarão para a ‘mesa de discussão’. Haddad destacou a importância de ‘vender realidade’ em vez de ‘fantasia’ e reiterou o compromisso do governo em reestruturar as finanças públicas.
O ministro também mencionou a relação ‘transparente, tranquila e informal’ com o presidente Lula, enfatizando a necessidade de esforços conjuntos de todos os Poderes para enfrentar o problema fiscal. As manifestações de apoio de líderes do Congresso ao pacote fiscal contribuíram para a redução da pressão no mercado financeiro, refletida na queda do dólar e das taxas dos DIs. Haddad ressaltou que o ajuste fiscal não é responsabilidade exclusiva do governo federal e que é fundamental a contribuição de todos para atingir o equilíbrio e o superávit primário. Ele reafirmou o compromisso do governo em cumprir a meta fiscal de 2024, ficando ‘dentro da banda’.