Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (2) que fornecerão à Ucrânia um pacote de armas no valor de US$ 725 milhões. O secretário de Estado, Antony Blinken, divulgou que a assistência incluirá mísseis Stinger, munição para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS), drones e minas terrestres, entre outros itens estratégicos.
Essa medida ocorre em meio aos esforços do presidente Joe Biden para fortalecer o governo de Kiev em sua luta contra os invasores russos. O anúncio representa um aumento significativo no uso da Autoridade de Retirada Presidencial (PDA) por parte dos EUA, permitindo o auxílio a aliados em situações de emergência com o uso de estoques de armas existentes.
A decisão de enviar minas terrestres para a Ucrânia é notável, pois marca a primeira vez em décadas que os Estados Unidos exportam esse tipo de armamento, considerado controverso devido ao potencial dano a civis. Embora a utilização de minas terrestres seja proibida por um tratado assinado por mais de 160 países, Kiev solicitou esse armamento desde a invasão russa em 2022.
As minas terrestres a serem enviadas são classificadas como ‘não persistentes’, com um sistema de energia de curta duração, o que significa que não representam uma ameaça contínua aos civis, ao contrário das minas mais antigas que permanecem no solo por tempo indeterminado.
Essa ação reflete a união de mais de 50 nações, lideradas pelos EUA, para garantir que a Ucrânia tenha os recursos necessários para se defender da agressão russa. O anúncio do pacote de armas demonstra o compromisso dos Estados Unidos em apoiar seus aliados em momentos críticos de segurança internacional.