O Brasil é classificado entre os cinco principais países em número de jogadores de games e entre os dez primeiros em receitas do setor, conforme dados da consultoria Newzoo. Em 2022, o mercado de games movimentou US$ 2,7 bilhões no país, com projeções de alcançar US$ 3,5 bilhões até 2025.
Esses números evidenciam o contínuo crescimento do universo gamer no Brasil, acompanhado por investimentos significativos em equipamentos. Atualmente, um setup completo pode variar de R$ 5 mil a R$ 120 mil, dependendo do nível de profissionalismo.
Quando ocorrem imprevistos, como a quebra de uma cadeira gamer ou falha em um headset, o seguro gamer se torna essencial. Esse tipo de seguro abrange desde itens básicos, como teclado e mouse, até equipamentos mais caros, como computadores de alto desempenho e consoles.
Odete Queirós, head de parcerias da seguradora Akad, destaca que o seguro gamer vai além do convencional, cobrindo uma ampla gama de equipamentos essenciais para os jogadores. A proteção inclui desde quebras acidentais até furtos com arrombamento, proporcionando segurança e tranquilidade aos usuários.
Ao contratar um seguro gamer, é crucial compreender detalhadamente o que está coberto e o que não está. Geralmente, danos acidentais, furtos com arrombamento e danos involuntários são cobertos, enquanto falhas mecânicas, desgaste natural e furtos simples costumam ficar de fora.
Além das coberturas oferecidas, o custo do seguro é um ponto relevante a considerar. A taxa anual varia entre 0,5% e 1,5% do valor do equipamento segurado. Por exemplo, um computador de R$ 10 mil pode ter um seguro anual de R$ 50 a R$ 150. Fatores como a amplitude da cobertura, a franquia e a ‘raridade’ do equipamento podem influenciar o preço final do seguro.
Para garantir uma reposição adequada em caso de sinistro, é fundamental manter as notas fiscais dos equipamentos segurados e verificar se o seguro cobre a reposição a valor de novo ou depreciado. Essas precauções ajudam a evitar surpresas desagradáveis no momento do acionamento do seguro.