O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita à galeria dos ex-presidentes da República no Palácio do Planalto, onde criticou a forma como a exposição estava montada. Ele pediu alterações nas informações apresentadas e ironizou os quadros dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro.
A galeria dos ex-presidentes foi danificada durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2022. Ela exibe fotos de todos os presidentes da República, incluindo detalhes como suas datas de nascimento e, para aqueles falecidos, a data de morte.
Durante a visita, Lula observou atentamente as fotos, acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, do ministro da Casa Civil Rui Costa, assessores e seguranças. Ele sugeriu que fossem adicionados contextos sobre como cada autoridade foi eleita, o período de governo e o número de votos recebidos.
Lula enfatizou a importância de contar a história de cada presidente, mencionando os processos eleitorais, como a eleição de Dilma Rousseff, o impeachment dela e a posse de Michel Temer, além das críticas à eleição de Jair Bolsonaro.
Além disso, o ex-presidente solicitou que a galeria incluísse informações mais detalhadas sobre os mandatos de cada presidente, destacando a importância de registrar a forma como foram eleitos e governaram o país.
Janja, companheira de Lula, mencionou a produção de QR Codes para fornecer mais informações sobre cada ex-presidente. Lula ainda brincou pedindo que três de suas fotos fossem exibidas na galeria, em vez de apenas uma.
A exposição, que foi restaurada após os ataques de janeiro de 2022, incluiu também uma imagem do local danificado durante os atos. O custo do novo painel de fotos foi de R$ 11 mil, com molduras de acrílico a R$ 230 cada.
A galeria dos presidentes ficou coberta por tapumes durante o processo de restauração e não houve uma cerimônia oficial para sua reabertura.