Em ensaio publicado no The Wall Street Journal, na sexta-feira (24), Bill Gates, cofundador da Microsoft e filantropo, compartilhou reflexões pessoais sobre sua infância e admitiu que, se crescesse hoje, provavelmente teria sido diagnosticado no espectro do autismo. Ele descreveu como, durante sua adolescência, apresentava comportamentos que hoje são associados à neurodivergência, como *obsessão por projetos específicos*, *dificuldades em perceber pistas sociais* e *momentos de inadequação social sem perceber o impacto nos outros*. Gates destacou o papel fundamental de seus pais, Bill e Mary Gates, em oferecer o equilíbrio certo de apoio e pressão para que ele se desenvolvesse.
Segundo ele, os pais o incentivaram a participar de atividades como escoteiros e esportes, além de promoverem interações com adultos, o que ajudou a expandir suas habilidades sociais. O bilionário também falou sobre como sua paixão por programação, iniciada na adolescência, foi uma forma de explorar o mundo de maneira particular. Além das memórias pessoais, Gates abordou temas atuais, como seu encontro recente com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a importância da cooperação internacional em áreas como saúde e tecnologia.
Ele expressou gratidão pelas oportunidades que teve e pela influência de seus pais em sua trajetória, refletindo sobre o futuro e seus projetos de longo prazo. Descubra mais sobre as reflexões de Bill Gates em seu ensaio no The Wall Street Journal.