A inteligência artificial (IA) sempre foi um elemento fundamental na trajetória da IBM, gigante americana de tecnologia da informação. O vice-presidente de Tecnologia da empresa, Joaquim Campos, destaca que a IBM liderou em patentes de IA no ano passado, disponibilizando mais de 1.500 patentes ao longo de 2023. Esse avanço é evidenciado pelo rápido progresso da empresa nesse campo.
Campos prevê uma convergência significativa entre a IA tradicional e a IA generativa até 2030, com cerca de 30% do consumo global de IA sendo direcionado para a IA generativa. Ele ressalta que, embora a IA tradicional seja mais precisa e menos propensa a erros, seu desenvolvimento demanda mais recursos e tempo em comparação com a IA generativa.
O histórico da IBM em lidar com dados, essência da IA, remonta a 1964, quando lançou sua primeira família de computadores. Um marco notável foi a participação em partidas de xadrez com Garry Kasparov em 1996 e 1997, evidenciando os investimentos da empresa em IA. Posteriormente, a IBM desenvolveu o sistema Watson, capaz de analisar grandes volumes de dados e fornecer respostas.
O lançamento do Project Debater em 2018 foi um passo crucial para a evolução da IA generativa. Essa modalidade de IA se destaca pela capacidade de compreender e responder às solicitações de forma semelhante a um ser humano. Em 2022, houve um boom da IA generativa, tornando essa tecnologia acessível ao consumidor comum.
Apesar dos desafios enfrentados pelos líderes ao adotar sistemas de IA, as empresas que dominarem essa tecnologia obterão vantagens competitivas significativas. A capacidade de utilizar a inteligência artificial de forma eficaz pode diferenciar as organizações em um mercado cada vez mais competitivo.