As ações da Azul (AZUL4) registram forte alta de 29,10% em janeiro, cotadas a R$ 4,57, liderando os ganhos do Ibovespa em 2025. No entanto, apesar do rali recente, o papel ainda opera dentro de uma tendência de baixa no médio e longo prazo, com o movimento atual se configurando, até o momento, como uma correção técnica. O grande teste agora está na região das médias móveis pelo gráfico semanal, que pode definir se o ativo terá força para seguir na recuperação ou se voltará a perder fôlego e retomar as baixas.
Para entender até onde o preço das ações da Azul pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência. No gráfico diário, AZUL4 apresenta uma forte recuperação desde a mínima histórica, com forte entrada de compradores e rompimento das médias móveis, que agora cruzam para cima. No entanto, o papel se encontra esticado, o que aumenta a probabilidade de uma correção de curto prazo antes de uma possível continuidade do movimento altista. Para manter o fluxo positivo, seria ideal um pullback até a região das médias móveis, seguido de um novo impulso comprador.
O primeiro desafio está na superação da máxima recente em R$ 4,95, que, se rompida, pode levar a ação até R$ 5,63 e R$ 6,26, com alvos mais longos em R$ 7,00 e na média de 200 períodos em R$ 7,20. Caso contrário, se o ativo perder o suporte imediato nos R$ 4,42/4,22, a correção pode se aprofundar até R$ 3,93 e R$ 3,32, com possível teste do fundo histórico em R$ 3,24, o que poderia reacender o fluxo vendedor.
No gráfico semanal, AZUL4 exibe um padrão de recuperação após atingir a mínima histórica de R$ 3,24, impulsionado por um fluxo comprador que levou o papel até a resistência dos R$ 4,89. Para confirmar uma reversão mais consistente, será essencial romper essa região e a média móvel de 21 períodos, o que poderia abrir espaço para alvos em R$ 5,30, R$ 6,26 e até R$ 7,00. Os alvos mais longos estão na região de R$ 8,00 e R$ 8,85. Por outro lado, se a ação não conseguir sustentar o avanço e perder a faixa de suporte entre R$ 4,33 e R$ 3,91, o movimento de baixa pode se intensificar, levando o papel a testar novamente os R$ 3,32 e o fundo histórico nos R$ 3,24. Abaixo desse patamar, o fluxo vendedor poderia ganhar ainda mais força, com projeções de queda até R$ 3,00.