O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA), senador Angelo Coronel (PSD), anunciou que a votação do Orçamento de 2025 foi adiada para o dia 17 de março, uma semana após a previsão inicial. A justificativa para a alteração foi a necessidade de debate entre os líderes partidários e a garantia de análise do texto tanto na Comissão Mista de Orçamento (CMO) quanto no plenário.
A demora na aprovação do Orçamento tem gerado críticas, incluindo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que cogitou acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) para resolver o impasse. A declaração de Haddad foi alvo de reações entre parlamentares, com Arcoverde atribuindo a responsabilidade pelo atraso ao Palácio do Planalto.
O adiamento da votação, que foi priorizada em detrimento do pacote de corte de gastos, é interpretado como uma retaliação na disputa entre Executivo e Congresso sobre as emendas parlamentares.