Uma a cada cinco pessoas no Brasil mora de aluguel. Essa porcentagem, que era 12,3% em 2000, vem crescendo desde então e, em 2022, alcançou a marca de 20,9%. Os dados são da pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgada pelo IBGE.
A maior parte dos domicílios alugados é ocupada por pessoas que vivem sozinhas (27,8%) ou famílias monoparentais (35,8%). Em apenas um município, Lucas do Rio Verde (MT), mais da metade da população residia em domicílios alugados (52%). Segundo o estudo, os aluguéis são também a opção da população mais jovem, com 30,3% das pessoas de 25 a 29 anos em moradias alugadas.
Dos 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados em 2022, 22,2% eram alugados. Essa tendência crescente traz desafios econômicos, como o aumento da demanda por moradias e possíveis impactos negativos no mercado imobiliário. Ainda, a falta de políticas públicas eficazes para o setor habitacional pode agravar a situação, gerando instabilidade e desigualdade social. Portanto, é crucial monitorar de perto essa evolução e adotar medidas preventivas para mitigar os riscos associados ao aumento do aluguel no país.