O bitcoin deu uma escorregada nesta segunda-feira, 2, ficando abaixo do nível simbólico dos US$ 100 mil, como se tivesse esbarrado em uma barreira invisível. Após a eleição de Donald Trump, que fez a cotação disparar, os analistas estão de olho, mas não veem muitos foguetes para fazer o ativo decolar.
Por volta das 17h (de Brasília), o bitcoin estava caindo 1,41%, a US$ 95.824,00, enquanto o ethereum recuava 2,59%, a US$ 3.613,10, no mesmo horário, segundo a Binance.
Embora tenham decolado após a vitória de Trump na corrida pela Casa Branca, os preços ficaram meio estagnados na semana passada. Parece que está difícil encontrar um empurrãozinho para fazer o bitcoin subir até o final de 2024. A expectativa é que Trump alivie a regulamentação das criptomoedas, mas ele não deve assumir o cargo antes de 20 de janeiro, e, mesmo quando assumir, pode ter outras prioridades no primeiro dia – como tentar acabar com a guerra na Ucrânia e impor tarifas aos vizinhos e rivais.
Segundo Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, o preço do bitcoin está meio que brincando de esconde-esconde entre os US$ 91.000 e US$ 98.600 desde 20 de novembro. Na opinião dela, se o Bitcoin resolver cair, os suportes de curto e médio prazo estão lá pelos US$ 87.315 e US$ 80.400. Mas se o pessoal que compra se animar e o bitcoin subir, os próximos alvos são os US$ 100.000 e US$ 105.000.
Enquanto isso, o Ethereum, mesmo com a queda, continua na vibe de alta, indicando que, a longo prazo, se conseguir passar dos US$ 3.760, pode mirar lá no alto, nos US$ 4.090, conforme a analista prevê. Com informações Dow Jones Newswires.