Os contratos futuros de petróleo tiveram um dia agitado, fechando em alta após uma montanha-russa de eventos. As falas de líderes globais sobre a guerra da Ucrânia mexeram com o mercado, que também foi impactado pela suspensão de protestos em portos de exportação da Líbia. O destaque ficou para a expectativa em torno da decisão de juros do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, marcada para quarta-feira, 29.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março encerrou o dia com alta de 0,82%, atingindo US$ 73,77 o barril. Enquanto isso, o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve um avanço de 0,40%, chegando a US$ 76,49 o barril.
Durante a tarde, a chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, e o novo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, concordaram em manter a “pressão máxima” sobre o líder russo Vladimir Putin para resolver a situação na Ucrânia.
Já Putin, em declarações à televisão estatal russa, mencionou a possibilidade de negociações com a Ucrânia, mas destacou a falta de disposição por parte de Kiev para se envolver.
A commodity teve uma queda momentânea com a notícia de que os protestos que estavam prejudicando o carregamento de navios petroleiros na Líbia foram suspensos temporariamente. Segundo Alex Hodes, da StoneX, os protestos nos portos representam um risco constante no mercado devido à divisão do governo líbio.
Os investidores ainda estão digerindo as ações do governo Trump, que adota uma postura ambígua com tarifas, ameaças de sanções mais severas e pressão sobre os produtores de petróleo para aumentar a produção nos EUA e na Opep+.