O dólar apresentou valorização em relação ao real devido à adoção de tarifas pelos EUA sobre produtos do México, Canadá e China. O presidente Donald Trump assinou uma ordem estabelecendo uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos chineses, gerando preocupações sobre possíveis tarifas adicionais que o Brasil poderia enfrentar.
A cotação do dólar atingiu R$ 5,902 na compra e R$ 5,903 na venda, com um pico de R$ 5,886 durante o dia. O Banco Central realizou um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de março de 2025.
Os investidores estão optando pelo dólar americano e evitando ações devido às tarifas impostas por Trump, que afetarão significativamente as importações dos EUA. O Goldman Sachs estima que as tarifas terão impactos no índice de preços de gastos com consumo e no PIB dos EUA. Analistas alertam para os efeitos negativos das tarifas de Trump em países emergentes, favorecendo o dólar e prejudicando economias como a do Brasil.
A expectativa de inflação mais alta e projeções macroeconômicas também influenciam o mercado financeiro nacional.