O Goldman Sachs concedeu a seus dois principais executivos prêmios de retenção no valor de US$ 80 milhões (cerca de R$ 483 milhões) cada e lançou um programa para dar a seus líderes uma parte do carry interest (juros transportados) obtido em fundos de private equity, enquanto tenta competir em remuneração com os principais gestores de ativos alternativos.
Os prêmios de retenção são os segundos dados ao CEO David Solomon e ao presidente John Waldron, que também é o diretor de operações, em pouco mais de três anos. Eles refletem o desejo do Conselho de reter o atual CEO e COO como uma equipe de liderança sênior, de acordo com um comunicado.
Os bônus de ações de retenção serão liberados em janeiro de 2030, o que significa que Solomon e Waldron precisarão permanecer na empresa por mais cinco anos para receber o valor. Além disso, Solomon recebeu um pacote de remuneração de US$ 39 milhões para 2024, representando um aumento significativo em relação ao ano anterior.
O Goldman Sachs busca competir diretamente com empresas de private equity na captação de recursos para sua unidade de ativos alternativos, visando reter talentos e oferecer oportunidades de ganhar carry interest. Essas ações refletem a estratégia da empresa em enfrentar ameaças competitivas únicas e manter-se como um dos principais gestores de ativos alternativos.
O aumento nos salários e incentivos ocorre em um contexto de lucros recordes e retorno aos acionistas, evidenciando a robustez financeira do Goldman Sachs.