O grupo militante Hamas anunciou sua disposição para iniciar conversações sobre a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, após a libertação de reféns israelenses em troca dos corpos de quatro reféns israelenses. Esta troca marcou o encerramento da primeira etapa de seis semanas do cessar-fogo, que entrou em vigor em 19 de janeiro. Israel alegou que três dos reféns libertados foram assassinados em cativeiro, enquanto o quarto foi morto durante o ataque do Hamas em outubro de 2023, desencadeando o conflito. O Hamas ainda não respondeu às acusações de assassinato, afirmando anteriormente que algumas mortes foram causadas por bombardeios israelenses.
As negociações para a segunda fase do cessar-fogo, visando um fim permanente do conflito em Gaza, ainda não foram iniciadas. Enquanto o governo israelense enfrenta pressão pública para manter o cessar-fogo e liberar os reféns restantes, membros do governo de direita defendem uma postura mais agressiva contra o Hamas. A situação precária dos reféns libertados recentemente, incluindo relatos de maus-tratos e mortes, tem gerado indignação pública em Israel, podendo impactar as negociações para estender a trégua.
O Hamas reiterou seu compromisso com o cessar-fogo e expressou disposição para negociar a segunda fase do acordo. Atualmente, 54 reféns permanecem detidos em Gaza, com autoridades israelenses temendo pela vida de menos da metade deles.