O Ibovespa encerrou a semana com um ganho de 2,94%, registrando seu melhor desempenho desde agosto de 2024. No último dia da semana, o índice da B3 subiu 0,92%, atingindo 122.350,38 pontos, com um volume de negociação de R$ 22,6 bilhões, em um dia marcado pelo vencimento de opções sobre ações. No acumulado do mês, o Ibovespa apresenta uma alta de 1,72%. Durante o dia, oscilou entre 121.074,14 e 122.674,40 pontos, iniciando a sessão em 121.257,87 pontos.
Os dados econômicos da China, incluindo o PIB de 2024 em linha com as expectativas, juntamente com os números positivos da produção industrial e vendas do varejo em dezembro, acima do esperado, impulsionaram o desempenho do Ibovespa. As ações do setor metálico, em destaque, foram lideradas pela Vale (+3,46% no fechamento, a R$ 54,49) e CSN (+4,10%), compensando o desempenho negativo dos grandes bancos, com exceção do Itaú (+0,72%). Na ponta positiva do Ibovespa, destacaram-se CSN Mineração (+5,13%), IRB (+4,21%) e CSN, enquanto Yduqs (-5,71%), Hapvida (-5,49%) e Cosan (-4,98%) apresentaram desempenho negativo.
Thiago Lourenço, operador de renda variável da Manchester Investimentos, ressaltou o destaque da Vale no dia e a possibilidade de avanços adicionais, recuperando parte do atraso em relação aos pares internacionais. Ele mencionou a influência positiva do cenário externo, que impulsionou o Ibovespa para os 122 mil pontos, com perspectivas de atingir níveis mais elevados, em torno de 130 mil ou 131 mil pontos. Bruna Centeno, economista e advisor da Blue3 Investimentos, destacou a resistência do Ibovespa em manter-se nos 122 mil pontos, apesar do avanço do dólar e da curva de juros futuros.
As previsões para o desempenho das ações no curto prazo permanecem otimistas, com a maioria dos participantes do Termômetro Broadcast Bolsa prevendo alta para o Ibovespa na próxima semana. Na análise anterior, a expectativa de ganhos era de 62,50%, enquanto a de variação neutra e queda eram de 12,50% e 25,00%, respectivamente.