O varejo deixou de faturar de R$ 103 bilhões ao longo do ano de 2024 em decorrência do redirecionamento dos recursos das famílias para as bets, como ficaram conhecidas as plataformas virtuais de apostas esportivas e de cassino online.
Estudo divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que os brasileiros destinaram cerca de R$ 240 bilhões às bets em 2024, causando endividamento e vício.
A atuação das bets no Brasil, autorizada pela Lei Federal 13.756, levanta preocupações sobre a falta de regulação e os impactos socioeconômicos.
A inadimplência crescente, especialmente entre a população de menor renda, evidencia os desafios enfrentados.
Medidas regulatórias, como limites de apostas e programas de prevenção ao vício, são defendidas pela CNC para mitigar os impactos negativos.
Além disso, a comparação entre cassinos físicos e online, e a análise das experiências de outros países, destacam a importância de uma regulamentação robusta para proteger os consumidores e a economia.
A história da proibição dos cassinos físicos no Brasil em 1946, por questões morais e religiosas, ressalta a complexidade do tema.