A recomendação do JPMorgan para as ações da Camil foi rebaixada ‘duplamente’ de overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra) para underweight (exposição abaixo da média do mercado, equivalente à venda), indicando um desempenho inferior.
As ações enfrentavam queda de 8,52%, sendo comercializadas a R$ 3,76. O banco citou o aumento da taxa de juros no Brasil, que elevou o endividamento da empresa. Além disso, a valorização excessiva das ações em relação ao desempenho operacional foi destacada. A falta de estrutura verticalizada no açúcar e a previsão de colheita maior no arroz também contribuíram para a revisão.
A estratégia de crescimento por aquisições foi impactada pelos juros altos. O JPMorgan estima o valor justo das ações entre R$ 3 e R$ 6,30, abaixo do preço atual. Apesar dos desafios, fatores como demanda do consumidor e problemas climáticos podem favorecer a empresa no futuro, mas o banco mantém uma perspectiva conservadora.