Bem Lofhouse, chefe de ações globais da Janus Henderson, diz que apesar da incerteza sobre o cenário econômico global, os mercados oferecem perspectivas cautelosamente otimistas para o ano. “Em alguns desses mercados, em particular o de ações dos EUA e no setor de tecnologia, existe um risco de concentração considerável”, afirma ele em análise sobre a economia global. “Por outro lado, os mercados internacionais (excluindo os EUA) estão menos concentrados e muitos setores e regiões oferecem avaliações atraentes”, acrescenta. Lofthouse destaca que nos Estados Unidos, quase 40% da capitalização de mercado vem de 10 ações, a maioria delas de tecnologia. “O mesmo acontece em outras partes do mundo. Por exemplo, em alguns mercados emergentes, empresas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company tornaram-se partes importantes dos índices e referências dos mercados emergentes”, ressalta. Mas, segundo o analista da gestora inglesa de ativos globais, no caso dos fundos da Europa, Australásia e Extremo Oriente, os fundos internacionais são muito menos concentrados. “Os 10 principais, por exemplo, para o MSCI (excluindo os Estados Unidos), constituem apenas 10% ou 11% de toda a capitalização de mercado. Portanto, não estamos vendo o mesmo tipo de risco de concentração que em outras partes do mundo. Logo, não é algo que nos preocupa tanto”, avalia. O chefe de ações da Janus Henderson explica que os mercados internacionais não estão caros em comparação aos Estados Unidos devido ao crescimento menor registrado nos últimos anos, de forma geral. Sobre possíveis tarifas de importação a serem adotadas pelos Estados Unidos, ele diz que “é difícil adivinhar o que acontecerá, mas muitos setores não são afetados”. O analista não vê setores, como o farmacêutico, serviços financeiros, telecomunicações e até energia, com exposição direta a tarifas de importação americanas. “Há mais crescimento fora dos Estados Unidos do que as pessoas acreditam. Em geral, trata-se mais do crescimento setorial do que do crescimento geral do PIB”, ressalta. Ele vê também as taxas de juros fora dos Estados Unidos caindo na maioria das economias, o que deve ajudar o crescimento à medida que o ano avança.
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