Os preços do petróleo subiram mais de 1% devido ao maior risco geopolítico após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad e à sinalização da China em direção a uma postura de flexibilização da política monetária. O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,02, ou 1,4%, a US$ 72,14 por barril, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos EUA subiu US$ 1,17, ou 1,7%, a US$ 68,37.
A instabilidade na região do Oriente Médio, após a queda de Assad, aumenta o prêmio de risco geopolítico sobre os preços do petróleo. A mudança de regime na Síria, apesar de não ser um grande produtor de petróleo, tem potencial para impactar a região devido às suas conexões com Rússia e Irã.
Paralelamente, a China anunciou ajustes anticíclicos em sua política monetária para impulsionar o crescimento, focando na expansão da demanda interna e no aumento do consumo. A desaceleração econômica chinesa levou a medidas de afrouxamento, o que pode impactar positivamente os preços das commodities. A decisão da Opep+ de adiar planos de aumento da produção também foi influenciada pela desaceleração chinesa.