Um dia após o governo recuar de medida da Receita Federal que aumentava o monitoramento das transações feitas pelo Pix, o vereador de Belo Horizonte *Pedro Rousseff* (PT), sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), publicou um vídeo do ex-ministro da Economia *Paulo Guedes* defendendo a criação de um imposto sobre transações digitais em 2019.
A medida do Fisco que garantia maior controle das transações digitais foi alvo de um ‘bombardeio’ de desinformação nas redes sociais, levando o presidente *Luiz Inácio Lula da Silva* (PT) a recuar.
No vídeo, *Paulo Guedes* defende a criação de um imposto sobre as transações digitais, destacando a necessidade de tributar transações digitais devido à evolução tecnológica. Na época, o então presidente *Jair Bolsonaro* (PL) também considerava alternativas, enquanto *Guedes* propunha um imposto diferente da extinta CPMF.
O debate sobre a tributação de transações digitais ocorreu antes da implementação do Pix pelo Banco Central, iniciado em 2018 no governo de *Michel Temer* e lançado em 2020 sob a gestão de *Roberto Campos Neto*.
Em resposta a propagandas de desinformação sobre a tributação do Pix, *Pedro Rousseff* protocolou um projeto de lei municipal contra notícias falsas em Belo Horizonte, visando educar os cidadãos sobre a identificação de fake news e técnicas de manipulação de conteúdo.
O vídeo de *Nikolas Ferreira*, aliado de Bolsonaro, criticando a norma da Receita Federal que obrigava a informação de movimentações do Pix e cartão de crédito acima de determinados valores, gerou controvérsias. A norma, posteriormente revogada, visava ampliar o monitoramento das transações financeiras.
Este episódio destaca a importância do debate sobre a tributação de transações digitais e a necessidade de medidas educativas contra a propagação de desinformação.