Prestes a completar seus 471 anos, São Paulo reúne alguns recordes, além da maior população de uma cidade na América Latina. Cara, rica e desigual, a capital econômica do Brasil acaba de passar por aumentos no custo de serviços como transporte público e taxas funerárias. O InfoMoney pesquisou e listou os preços de vários produtos e serviços na capital paulistana, para mensurar os gastos dos moradores.
Desde 6 de janeiro de 2025, a tarifa dos ônibus subiu para R$ 5, enquanto a passagem para trens e metrôs aumentou para R$ 5,20, acréscimos de 13,6% e 4%, respectivamente. O novo custo, no entanto, não aproxima a capital paulista do topo das passagens de ônibus mais caras do Brasil. São Paulo ocupa apenas a oitava posição nesse quesito, liderado por outras capitais.
Quem procura uma alternativa ao transporte público em um automóvel, no entanto, vai encontrar em todo o estado de São Paulo o maior Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do País. Curiosamente, no Rio de Janeiro, as regras podem fazer com que um veículo tenha o menor valor de IPVA do Brasil.
Quando o paulistano finalmente chega em casa, seja de transporte público ou no veículo próprio, os gastos ainda não acabaram. A cidade possui a maior relação entre custo de aluguel e espaço entre as capitais brasileiras. Em média, o metro quadrado na capital custa R$ 57,59, segundo levantamento da FipeZAP.
Do lado do rendimento, a média que os paulistanos arrecadam por todos os trabalhos é de R$ 5.458, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua trimestral do terceiro trimestre de 2024. A cidade também se destaca pelo alto custo da alimentação e serviços, refletindo a concentração de renda e a dinâmica econômica acelerada.
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