No último encontro do ano, o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual, chegando a 12,25% ao ano. Essa decisão abre oportunidades para investidores, com a rentabilidade dos títulos atrelados aos juros se aproximando do desejado 1% ao mês. E não para por aí! O comitê já indicou a possibilidade de mais dois aumentos em 2025, o que requer ajustes na carteira de investimentos para obter o melhor retorno diante desse cenário de juros crescentes.
Especialistas recomendam focar em renda fixa, ações, fundos imobiliários e investimentos no exterior. Os títulos públicos, como o Tesouro IPCA+, são destacados pela alta rentabilidade e proteção contra a inflação. Já o Tesouro Selic passa a ter um rendimento bruto de cerca de 0,97% ao mês. No crédito privado, a seletividade é essencial, com oportunidades em setores específicos. Na Bolsa, empresas com receita em dólar e setores corrigidos pela inflação são indicados.
Fundos imobiliários, apesar da desvalorização, continuam atraentes, oferecendo retornos acima da Selic. Investir no exterior é uma alternativa para diversificar em moeda forte, especialmente com a perspectiva de dólar mais forte. Fundos de investimento de renda fixa são apontados como atrativos, enquanto os de ações e multimercado podem ser estratégicos pela diversificação e potencial de retorno.