As taxas dos DIs fecharam a quarta-feira em forte queda no Brasil, em especial entre os contratos a partir de janeiro de 2027, com a curva a termo brasileira acompanhando o recuo firme dos rendimentos dos Treasuries no exterior, após a divulgação de dados de inflação favoráveis nos Estados Unidos.
No entanto, a perspectiva de melhora de curto prazo na inflação dos EUA traz desafios econômicos, como a incerteza em relação às políticas de Trump e seus efeitos futuros.
Além disso, os dados econômicos no Brasil, embora favoráveis no controle da inflação, revelam uma perda de ímpeto na atividade econômica. O déficit primário do governo central em novembro, apesar de melhor que o esperado, indica desafios fiscais.
A curva de precificação da Selic reflete a expectativa de aumento da taxa, evidenciando a instabilidade. Os vértices longos marcaram mínimas, destacando a preocupação com a situação econômica.
Os rendimentos dos Treasuries também sinalizam incertezas, com reflexos nas decisões de investimento. Os desafios econômicos persistem, apesar da queda das taxas de DIs, exigindo cautela e análise aprofundada.