As taxas dos DIs caíram de forma acentuada no Brasil, seguindo a tendência de queda dos rendimentos dos Treasuries nos EUA. Os contratos a partir de janeiro de 2027 foram os mais impactados, com a curva a termo brasileira acompanhando o recuo firme.
No mundo financeiro, a divulgação de dados de inflação favoráveis nos Estados Unidos foi como um balde de água fria, fazendo as taxas despencarem em sintonia com os rendimentos dos Treasuries. Os investidores, que estavam na expectativa do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, viram as taxas dos DIs oscilarem no início da sessão, mas foi só quando os dados saíram que a montanha-russa começou. A leitura do CPI trouxe ânimo para os mercados, que já estão até fazendo planos para o futuro, mas ainda divididos sobre a trajetória dos juros.
No Brasil, a taxa do DI para janeiro de 2027 marcou uma queda significativa, trazendo alívio para os investidores. A forte pressão de baixa nas taxas dos DIs deixou em segundo plano os dados econômicos brasileiros do dia, que também foram favoráveis. Mesmo com a divulgação de números negativos, a perspectiva de melhora da inflação nos EUA trouxe um clima de otimismo. O mercado reagiu com humor, deixando de lado as preocupações e focando nas possibilidades de corte de juros. Até o Tesouro entrou na dança, divulgando um déficit primário melhor do que o esperado. A curva precificava probabilidades, mas o clima era de incerteza.
No exterior, os rendimentos dos Treasuries também caíram, refletindo as expectativas do mercado. O humor estava no ar, e os investidores acompanhavam a montanha-russa financeira com entusiasmo.